quarta-feira, 26 de agosto de 2009

NASCE UMA POTÊNCIA EM SEGUROS: PSIUPAR

Em 23 de agosto de 2009 a Itaú Unibanco Holding S.A. (“Itaú Unibanco”) e Porto Seguro S.A. (“Porto Seguro”) comunicaram ao mercado uma associação visando à unificação de suas operações de seguros residenciais e de automóveis, bem como Acordo Operacional para a oferta e distribuição, em caráter exclusivo, de produtos securitários residenciais e de automóveis para os clientes da rede Itaú Unibanco no Brasil e no Uruguai (“Associação”).
A referida associação será implementada por meio de uma reorganização societária onde o Itaú Unibanco realizará a transferência da totalidade de ativos e passivos relacionados à sua atual carteira de seguros residenciais e de automóveis para companhia que será denominada Itaú Unibanco Seguros de Automóvel e Residência S.A.
Essa companhia, com patrimônio líquido de R$ 950 milhões, será transferida para a Porto Seguro que, em contrapartida, emitirá ações que representarão 30% (trinta por cento) de seu novo capital social sendo entregues ao Itaú Unibanco.
Os controladores da Porto Seguro e do Itaú Unibanco constituirão uma nova sociedade que será denominada Porto Seguro Itaú Unibanco Participações S.A. (“PSIUPAR”) para a qual aportarão a totalidade de suas ações de emissão da Porto Seguro.
Os atuais controladores da Porto Seguro controlarão a PSIUPAR que, por sua vez, será a controladora direta da Porto Seguro.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

VIP's - Práticas de Melhoria do Valor

VALUE IMPROVEMENT PRACTICES – VIP’s
PRÁTICAS DE MELHORIA DO VALOR

As Práticas de Melhoria do Valor recomendadas pelo Independent Project Analysis (IPA) são:

Simplificação de Processo
Consiste na procura de oportunidades para eliminar equipamentos ou combinar etapas de processos de forma a se ter melhores custos, prazos e operabilidade.
Benefícios:
Redução do custo do ciclo de vida (Life Cicle Costs).
Aplicável a qualquer tipo de projeto.
Facilita a definição do escopo.
Melhora a compreensão do projeto.

Seleção de Tecnologia
A função desta prática é garantir que todas as alternativas tecnológicas para a realização de determinadas tarefas foram consideradas. É também um processo sistemático de busca por tecnologias, que possam ser superiores àquelas atualmente utilizadas.
Benefícios:
Otimiza o tempo necessário à pesquisa e comparação de tecnologias.
Em estágios iniciais de FEL produz efeitos na definição de objetivos do projeto e nas funcionalidades de processos de produção.
Torna transparente o processo de tomada de decisão.

Manutenção Preditiva
Esta prática a tem como objetivo melhorar a manutenção e a operabilidade das plantas bem como, identificar requisitos de manutenção desnecessários. Utiliza estudos avançados de monitoramento dos equipamentos e processos, de forma a antecipar possíveis falhas que impeçam os seus funcionamentos.
Benefícios:
Menor exposição a riscos de segurança, saúde e meio ambiente.
Reduz custos de manutenção.
Aumenta o tempo de campanha.
Redução do estoque de peças de reposição.

Modelagem da Confiabilidade do Processo
Aborda a utilização de simulações computadorizadas do processo, de forma a explorar a relação entre taxas máximas de produção e fatores de projeto e operação tais como: qualidade, lucro, produtos de transição, práticas de manutenção, capacidade, preocupações com relação à segurança e meio ambiente.
Benefícios:
Aumentar a confiabilidade do processo influenciando a tomada de decisão sobre a otimização de investimentos e custos operacionais.
Melhor definição da planta de processo.
Identifica pontos de controle e manutenção necessários.
Facilita a execução de HAZOP no projeto.

Adaptação de Padrões e Especificações
Deve ser utilizada de forma sistemática para assegurar que os custos das instalações não aumentem depois da aplicação de regulamentos, padrões e especificações que excedam as necessidades reais da instalação que está sendo projetada.
Benefícios:
Diminuição do número de documentos no projeto.
Simplifica normas a serem utilizadas.
Reduz normas, eliminando duplicação de regulamentos nacionais e internacionais
.

Projetar para a Capacidade
É uma avaliação da capacidade máxima dos componentes principais e dos equipamentos, ao invés de se considerar um “fator de segurança” que permita uma margem adicional para assegurar uma maior capacidade num eventual incremento da produção.
Benefícios:
Auxilia na definição de capacidades de equipamentos.
Reduz custos de investimentos.
Otimiza custos operacionais durante a vida útil.

Classes de Qualidade
Esta prática é empregada para estabelecer qual classe (padrão) de qualidade das instalações atende aos objetivos do Projeto em termos de possibilidades de expansão, confiabilidade, facilidades de manutenção e critérios de redundância.
Benefícios:
Ajuda a consensar e comunicar claramente os objetivos do negócio.
Alinha as características da planta aos objetivos do projeto.
Evita incorporação de itens ao escopo que não atendem aos objetivos do projeto.

Engenharia de Valor
É o exame sistemático das funções de um projeto, avaliando o que será realmente necessário no escopo do empreendimento, de forma a cumprir os objetivos do negócio ao menor custo, e eliminar investimentos que não adicionam valor.
Benefícios:
Reduz custos de investimentos e custos operacionais.
Otimiza o tempo de discussões sobre alternativas para uma mesma função.
Reduz o número de modificações no projeto.

Construtibilidade
Uma análise conduzida por espcialistas de construção e montagem de forma a se reduzir custos e ganhar tempo nas fases de execução da montagem. Consiste na avaliação, de forma sistemática, do projeto básico e da engenharia de detalhamento, para verificar suas implicações na facilidade de execução durante a fase de construção e montagem.
Benefícios:
Reduz o prazo de construção e montagem.
Otimiza a performance do projeto.
Aumenta o nível de segurança nas instalações.

Otimização de Energia
É o estudo dirigido com a finalidade de examinar previamente o consumo de energia envolvido, após a implantação do empreendimento para otimizar os fatores: Capital Investido X Consumo de Energia.
Benefícios:
Propicia melhor integração térmica.
Reduz custo de consumo de energia.
Permite reaproveitamento de calor gerado no processo.

Minimização de Resíduos
É o estudo a ser feito, fluxo por fluxo avaliando como os resíduos são gerados num processo e como poderiam ser eliminados ou reduzidos ou ainda, transformados em subprodutos comercializáveis. Trata-se de uma tentativa de se eliminar as fontes geradoras de resíduos ao invés de se tratar os resíduos após terem sido gerados.
Benefícios:
Minimiza impactos à saúde e ao meio ambiente.
Facilita o licenciamento ambiental.
Fornece métodos seguros de disposição final dos resíduos.

CAD – 3D
O objetivo é modelar as instalações que estão sendo projetadas em visão tridimensional para que sejam identificadas interferências durante as fases de construção e montagem bem como diminuir a freqüência de erros dimensionais e conflitos espaciais (volumétricos) que causam mudança no projeto no momento da construção.
Benefícios:
Facilita o planejamento da construção.
Otimiza o tempo de detalhamento do projeto.
Facilita o treinamento de operadores.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Decisão é M. O. D. A.: sustentando o empreendedorismo



Diversas vezes durante o dia temos a necessidade de tomar decisões em situações que apresentam vários graus de complexidade, riscos, prioridades e incertezas. É muito comum que essas decisões sejam tomadas de maneira intuitiva, utilizando-se, preferencialmente, as experiências vividas.
Sem dúvida, isto é plausível quando se trata de uma situação simples: uma rotina de trabalho, uma decisão de compra, uma avaliação ou uma determinada ação planejada. Estas situações são classificadas como simples por apresentarem um futuro previsível, com alternativas disponíveis, onde a opção por uma delas pode exigir no máximo uma comparação entre o desempenho de cada alternativa com os requisitos desejáveis.
Em qualquer situação deveríamos nos preocupar com a organização das atividades que compõem o PROCESSO DECISÓRIO. Neste aspecto, sugerimos a adoção de um modelo mental, com a finalidade de facilitar este agrupamento de tarefas: M. O. D. A.
Como MOMENTO denominamos o conjunto de atividades relacionadas com o reconhecimento e a identificação das situações que necessitam uma decisão. É importante aqui, saber definir a prioridade, separando o grau de importância do grau de urgência da ação a ser tomada. As pessoas, em geral, costumam confundir estes dois aspectos presentes nas situações vividas. Enquadrar a situação significa representá-la através de quadros, o que facilita a definição do foco a ser utilizado para a decisão. Neste aspecto, o desenvolvimento da competência de uma VISÃO SISTÊMICA torna-se fundamental.
Na OBSERVAÇÃO, devemos nos preocupar com as informações disponíveis para a decisão. Os detalhes são importantes e um pensamento analítico é requerido para assegurar que os dados são suficientes permitindo que o tomador de decisão possa efetuar comparações entre o que está ocorrendo com aquilo que não está ocorrendo, pois isto facilitará a elaboração de um diagnóstico da situação, sendo necessário o conhecimento de FERRAMENTAS DE APOIO À DECISÃO.
A DECISÃO requer uma clara definição de objetivos. Devemos saber definir o que se pretende com a situação desejada, isto é, reconhecer as limitações impostas pela situação e quais são os requisitos desejáveis. Entretanto, uma decisão não deve ser tomada baseando-se no atendimento só dos aspectos positivos que cada alternativa oferece. Deve-se, também, avaliar os riscos da adoção dessa alternativa, pois a implantação de uma ação pode acarretar desvantagens que apresentam probabilidades de ocorrência e gravidades diferenciadas. Elaborar alternativas pressupõe o uso da CRIATIVIDADE E MODELOS MENTAIS, que é uma competência básica do ser humano mas que geralmente se apresenta bloqueada ou limitada. Neste ponto a alternativa está escolhida e o próximo conjunto de atividades deve prever a sua implantação.
Chama-se esta etapa de AÇÃO, devendo conter as tarefas de planejamento, execução e avaliação. Um bom planejamento exige respostas às questões: O que deve ser feito? Quais recursos serão necessários? Quem fará? Quando será feito?
Sabemos que planos são planos e muitas vezes ficam somente no papel porque, em geral, não levaram em consideração a Lei de Murphi. Para garantir o sucesso da implantação de uma ação, deve ser feita a pergunta: “O que poderia acontecer de errado com a implantação da alternativa escolhida?” Para cada resposta calcule a probabilidade dessa ameaça acontecer e a gravidade caso a ameaça venha a ocorrer. Avalie o risco multiplicando a probabilidade pela gravidade. Crie ações preventivas e de proteção no sentido de reduzir os maiores riscos. Pronto: o seu plano está apto a ser executado. É neste momento que as pessoas necessitam de um suporte para a APRENDIZAGEM EM EQUIPE, que surge com a execução das tarefas gerando motivação para um crescimento e motivação pessoal.
Neste texto procuramos explicitar as grandes etapas que compõem o PROCESSO DECISÓRIO base fundamental para garantir a aplicabilidade do empreendedorismo dentro das organizações.