quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Decisão é M. O. D. A.: sustentando o empreendedorismo



Diversas vezes durante o dia temos a necessidade de tomar decisões em situações que apresentam vários graus de complexidade, riscos, prioridades e incertezas. É muito comum que essas decisões sejam tomadas de maneira intuitiva, utilizando-se, preferencialmente, as experiências vividas.
Sem dúvida, isto é plausível quando se trata de uma situação simples: uma rotina de trabalho, uma decisão de compra, uma avaliação ou uma determinada ação planejada. Estas situações são classificadas como simples por apresentarem um futuro previsível, com alternativas disponíveis, onde a opção por uma delas pode exigir no máximo uma comparação entre o desempenho de cada alternativa com os requisitos desejáveis.
Em qualquer situação deveríamos nos preocupar com a organização das atividades que compõem o PROCESSO DECISÓRIO. Neste aspecto, sugerimos a adoção de um modelo mental, com a finalidade de facilitar este agrupamento de tarefas: M. O. D. A.
Como MOMENTO denominamos o conjunto de atividades relacionadas com o reconhecimento e a identificação das situações que necessitam uma decisão. É importante aqui, saber definir a prioridade, separando o grau de importância do grau de urgência da ação a ser tomada. As pessoas, em geral, costumam confundir estes dois aspectos presentes nas situações vividas. Enquadrar a situação significa representá-la através de quadros, o que facilita a definição do foco a ser utilizado para a decisão. Neste aspecto, o desenvolvimento da competência de uma VISÃO SISTÊMICA torna-se fundamental.
Na OBSERVAÇÃO, devemos nos preocupar com as informações disponíveis para a decisão. Os detalhes são importantes e um pensamento analítico é requerido para assegurar que os dados são suficientes permitindo que o tomador de decisão possa efetuar comparações entre o que está ocorrendo com aquilo que não está ocorrendo, pois isto facilitará a elaboração de um diagnóstico da situação, sendo necessário o conhecimento de FERRAMENTAS DE APOIO À DECISÃO.
A DECISÃO requer uma clara definição de objetivos. Devemos saber definir o que se pretende com a situação desejada, isto é, reconhecer as limitações impostas pela situação e quais são os requisitos desejáveis. Entretanto, uma decisão não deve ser tomada baseando-se no atendimento só dos aspectos positivos que cada alternativa oferece. Deve-se, também, avaliar os riscos da adoção dessa alternativa, pois a implantação de uma ação pode acarretar desvantagens que apresentam probabilidades de ocorrência e gravidades diferenciadas. Elaborar alternativas pressupõe o uso da CRIATIVIDADE E MODELOS MENTAIS, que é uma competência básica do ser humano mas que geralmente se apresenta bloqueada ou limitada. Neste ponto a alternativa está escolhida e o próximo conjunto de atividades deve prever a sua implantação.
Chama-se esta etapa de AÇÃO, devendo conter as tarefas de planejamento, execução e avaliação. Um bom planejamento exige respostas às questões: O que deve ser feito? Quais recursos serão necessários? Quem fará? Quando será feito?
Sabemos que planos são planos e muitas vezes ficam somente no papel porque, em geral, não levaram em consideração a Lei de Murphi. Para garantir o sucesso da implantação de uma ação, deve ser feita a pergunta: “O que poderia acontecer de errado com a implantação da alternativa escolhida?” Para cada resposta calcule a probabilidade dessa ameaça acontecer e a gravidade caso a ameaça venha a ocorrer. Avalie o risco multiplicando a probabilidade pela gravidade. Crie ações preventivas e de proteção no sentido de reduzir os maiores riscos. Pronto: o seu plano está apto a ser executado. É neste momento que as pessoas necessitam de um suporte para a APRENDIZAGEM EM EQUIPE, que surge com a execução das tarefas gerando motivação para um crescimento e motivação pessoal.
Neste texto procuramos explicitar as grandes etapas que compõem o PROCESSO DECISÓRIO base fundamental para garantir a aplicabilidade do empreendedorismo dentro das organizações.

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